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06 de junho, 2023
Esse é o primeiro post de uma série sobre especialidades médicas e o sono. Diversos profissionais da área de saúde podem diagnosticar e tratar problemas relacionados à hora de dormir. Só que aqui você vai conhecer cada um deles e saber exatamente como conseguem te ajudar, começando pelo neurologista.
Um médico ou médica neurologista é especialista em diagnosticar e tratar doenças do cérebro, medula espinhal e nervos. Os neurologistas conhecem a anatomia, função e condições que afetam o sistema nervoso, que é o centro de comando de todo o corpo.
O neurologista é responsável pelo diagnóstico e tratamento de alguns distúrbios do sono e diversas outras doenças, entre elas:
O cérebro é o grande responsável pelo controle do sono. Diversas condições neurológicas podem interferir nessa função, o que pode alterar os padrões normais do sono. É justamente por cuidar do cérebro que consequentemente os neurologistas são os responsáveis por diagnosticar e tratar distúrbios do sono como:
Para ir ao neurologista, você pode marcar uma consulta direto com o profissional ou ser encaminhado por outro especialista. Tudo vai depender dos sintomas. Geralmente as pessoas procuram ou são encaminhadas para um neurologista quando estão sofrendo de:
No caso de suspeita de algum distúrbio do sono, o neurologista pode solicitar o exame de polissonografia, que é indolor e não-invasivo, o que significa que não precisa de cortes ou agulhas. Só que a polissonografia não é necessariamente um exame confortável, já que enquanto ele é realizado, uma série de sensores são colocados no corpo do paciente para medir diferentes fatores.
Existem sensores para monitorar a atividade cardíaca, a atividade elétrica do cérebro, a movimentação dos músculos, o esforço respiratório, o nível de oxigênio no sangue e as fases do sono, além do movimento das pernas, por exemplo. Dessa forma, a polissonografia identifica anomalias nos movimentos e na quantidade, qualidade e período de sono.
Vai para sua primeira consulta com o neurologista? Anote todos os sintomas que está sentindo e há quanto tempo está sofrendo deles. É importante que o médico tenha o máximo de detalhes possível do seu histórico de saúde.
Se você tiver um diário do sono, pode levar para compartilhar com o neurologista. Caso não tenha, comece a fazer um. Além de ser uma forma de acompanhar a sua rotina de sono, o diário pode facilitar o diagnóstico de insônia.
Já marcou sua consulta para passar a ter boas noites?!
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