Quer receber mais conteúdos gratuitos sobre o sono?
30 de dezembro, 2020
A Wikipédia define a apneia do sono como “um distúrbio do sono caracterizado por episódios repetitivos de pausas na respiração ou períodos de respiração pouco profunda durante o sono”. Ela é um dos distúrbios de sono mais comuns, perdendo apenas para a insônia. Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, estima-se que mais de 30% da população da cidade de São Paulo tenha apneia.
Mais do que um distúrbio que atrapalha a qualidade do sono, a apneia também é um fator de risco para uma série de doenças como hipertensão, diabetes e arritmia cardíaca.
Como acabamos de falar, a apneia do sono é um dos distúrbios de sono mais comuns e sua principal característica são as alterações respiratórias enquanto a pessoa dorme.
Quem sofre de apneia pode ter períodos de respiração menos profunda do que o ideal ou mesmo rápidas paradas respiratórias enquanto dorme.
O tipo mais comum de apneia é a chamada síndrome da apneia obstrutiva do sono que, como o nome indica, se caracteriza pela obstrução das vias respiratórias, o que acontece por um relaxamento dos músculos da região da garganta enquanto a pessoa dorme. Este relaxamento promove um bloqueio temporário da região, o que obstrui as vias e faz com que uma quantidade menor de ar chegue aos pulmões.
Quando isso acontece, o que pode chegar a centenas de vezes por noite em casos mais graves, pode provocar engasgos, ruídos de sufocamento, roncos e pequenos despertares que interrompem o ciclo do sono.
Cerca de 85 a 90% das pessoas que têm apneia do sono não sabem, como informa a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
O ronco é o principal indicativo de apneia do sono, mas é importante deixar claro que, embora seja a causa mais frequente, nem todo ronco é necessariamente um sinal de apneia.
Outros sintomas, como a sensação de sufocamento durante o sono, dor de cabeça matinal e sonolência diurna, também podem indicar a presença do distúrbio. Quem dorme acompanhado também pode contar com a observação do parceiro para pausas respiratórias ou mesmo um sono barulhento e/ou agitado.
O diagnóstico de fato depende de um médico e pode ser alcançado com a ajuda de exames como a polissonografia.
Em alguns casos, a apneia pode ser decorrente de algum problema anatômico como adenóides, aumento das amígdalas ou maxilar inferior pequeno. Mas em outros casos, o estilo de vida tem um papel importante no desenvolvimento do distúrbio: fumar, beber bebidas alcoólicas em grande quantidade, o uso de sedativos e o excesso de peso são fatores de risco para a apneia.
Por isso, um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e a prática de exercícios físicos, e livre de cigarro e bebidas alcoólicas é importante para prevenir ou atenuar o problema.
A apneia do sono afeta diretamente a qualidade de vida de quem sofre com ela. Os roncos provocados pelo distúrbio podem causar problemas conjugais, a má qualidade do sono pode afetar o humor no dia seguinte e a produtividade no trabalho e nos estudos também pode ser impactada por ela.
Mas além disso, a apneia é um fator de risco para uma série de problemas de saúde e pode colocar a vida da pessoa em risco. Confira alguns possíveis problemas decorrentes dela:
Se você desconfia que pode ter apneia do sono, a melhor providência é procurar ajuda médica para ter um diagnóstico e ser direcionado para os tratamentos mais adequados.
Compartilhar artigo
Descubra mais conteúdo sobre: