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30 de dezembro, 2022
Sabe aquele momento que fechamos os olhos apenas por uns minutos? Ou quando jogamos o fone de ouvido para o lado? Ou aquela hora que não aguentamos mais o barulho da TV e a desligamos sem pensar duas vezes? Percebeu como esse cansaço está relacionado aos nossos sentidos? Se você tem sentido essa vontade de se desconectar é porque precisa praticar o descanso sensorial.
Este é o terceiro post da nossa série sobre cada um dos descansos que nosso corpo precisa. Aqui no blog do Persono já falamos sobre o descanso mental e o descanso físico. Neste post você vai conhecer mais sobre o descanso sensorial.
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O chamado sensory overload ou sobrecarga sensorial é um problema atual, mas ao mesmo tempo desprezado. Já reparou na quantidade de informações que recebemos sem nem mexer a cabeça? Existe uma grande probabilidade de que na sua rotina você saia de casa para pegar o transporte público ouvindo música, trocando mensagens no celular, sendo impactado por notificações e comendo algo. É muita atividade ao mesmo tempo!
Esse excesso gera um cansaço que não é físico ou mental, mas uma vontade apenas de se desconectar dos estímulos que recebemos todo o tempo. É aqui que entra a necessidade do descanso sensorial.
Antes de falar sobre este tipo de descanso, vamos voltar um pouco para as aulas de ciências da nossa época de escola. Visão, olfato, paladar, audição e tato: na escola aprendemos que estes são os cinco sentidos humanos (apesar de já se falar sobre a existência de outros além desses). Todos eles dão trabalho ao nosso corpo. Quando usamos nossos sentidos, os órgão ligados a eles mandam uma mensagem para o nosso cérebro.
É dessa forma, em resumo, a visão, olfato, paladar, audição e tato nos ajudam a interpretar o mundo ao nosso redor. E apesar de parecerem distintos um do outro (eu posso ouvir música enquanto como e ando em direção a algum lugar), eles também trabalham em conjunto.
Em alguns casos, um sentido pode influenciar secretamente o outro que pensamos ser o dominante em uma determinada situação. Quando a informação visual entra em conflito com a sonora, por exemplo, uma espécie de interferência de um sentido no outro pode fazer com que o que vemos altere o que ouvimos.
Os sentidos também podem compensar um ao outro. É o caso, por exemplo, de pessoas cegas. Elas podem treinar sua audição para desempenhar um papel duplo. Já as pessoas que são cegas e surdas podem trabalhar o tato.
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Agora que você entendeu, de maneira geral, como os sentidos funcionam, deve ter percebido que podemos sobrecarregar eles se ficarmos o tempo inteiro sendo exposto a estímulos. Ficar bastante tempo na frente da TV, mexendo no celular ou usando o computador, sentir cheiros intensos ou passar um período em ambientes ruidosos são algumas formas de ficar cansado.
É aqui que entra o descanso sensorial, que nada mais é do que se desligar de tudo por um tempo. Reserve uma parte do dia para ele. E como praticar esse tipo de descanso? Fechar os olhos durante alguns minutos em diferentes momentos do dia, em silêncio, é o suficiente. Se necessário, vá para um ambiente que seja o oposto daquele que está gerando o cansaço. Por exemplo, saia de um lugar barulhento para um local silencioso.
Lembrete: não esqueça que deixar as telas de lado é uma das práticas que você pode adotar na sua rotina de higiene do sono. A luminosidade delas atrapalha a produção de melatonina, o hormônio do sono, o que causa dificuldades para dormir. Mais um motivo para evitar o excesso de estímulos.
Bom descanso!
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