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21 de novembro, 2022

Hábitos de sono dos países que estão na Copa do Mundo

Hábitos de sono dos países que estão na Copa do Mundo

Um evento como a Copa do Mundo sempre desperta algumas curiosidades sobre os países. A televisão, os jornais e as revistas logo começam a publicar uma série de reportagens sobre hábitos da nação que é a sede do mundial e também sobre os outros participantes. É claro que nesse clima de Copa, o Persono também não ia ficar de fora.

Por aqui, fomos atrás dos hábitos de sono de alguns países que estão competindo no mundial. Afinal, apesar do sono ser uma ação que todo ser humano faz – e precisa fazer – cada nação tem um jeitinho próprio de lidar com ele. Descubra!

+ Leia Mais: A rotina de sono dos jogadores de futebol

Argentina: crianças acordadas até mais tarde

Os nossos maiores rivais no campo de futebol têm o costume de deixar suas crianças acordadas até mais tarde. No livro How Eskimos Keep Their Babies Warm: And Other Adventures in Parenting (Como esquimós mantém seus bebês aquecidos: e outras aventuras na criação dos filhos, em uma tradução livre) a autora Mei-Ling Hopgood escreve sobre esse hábito na Argentina.

A jornalista norte-americana percebeu que em comparação aos seus conterrâneos, as crianças argentinas dormem mais tarde. Os pais envolvem mais os filhos nas atividades noturnas. As crianças só vão para a cama por volta das 10h da noite.

Canadá: calor humano para dormir

Como dormir bem com frio, neve e gelo? Os inuítes tem a resposta para essa pergunta: calor humano. Essa nação indígena de esquimós vive em regiões muito frias do Canadá, Groenlândia e Alasca. Para conseguir encarar as noites de baixas temperaturas dentro dos iglus, as famosas casinhas de gelo e neve, os inuítes dormem em grupos. 

Coreia do Sul: ventilador? Melhor não!

Ligar o ventilador não é uma ideia muito bem-vinda para algumas pessoas de gerações mais velhas da Coreia do Sul. E para eles não importa se está fazendo frio ou calor. No país que dividiu a sede da Copa do Mundo de 2002 com o Japão, o objeto tem ligação com uma superstição assustadora.

Os coreanos mais velhos acreditam que se uma pessoa ligar um ventilador em uma sala fechada, ela morrerá. É o que eles chamam de “morte do ventilador”. Acredita-se que o medo dos ventiladores elétricos na Coreia tenha começado em 1927. Neste ano, uma história chamada Strange Harm From Electric Fans (Danos estranhos causados ​​por ventiladores elétricos, em uma tradução livre) foi publicada em um jornal alertando os leitores de que os ventiladores traziam um risco de náusea, paralisia facial e até asfixia.

Japão: dormir no famoso futon com edredom

Deixando a Coreia e aterrizando no Japão, que também sediou a Copa do Mundo de 2002, um dos atrativos é a experiência de dormir algumas noites em um futon. Só que esse costume não é apenas uma atração turística. Essa é a forma tradicional japonesa de se dormir nos washitsu (和室), como são chamados os quartos típicos do país. 

A “cama” oriental é composta por um “colchão” de algodão e um edredom por cima. Esta última peça é relativamente nova na história japonesa, já que surgiu no período das guerras civis do Japão, mas só se popularizou para as massas no século XX.

México: oração e meditação antes de dormir

No México, que participa da sua 17ª Copa do Mundo, cerca de 87% da população é católica e a religião tem uma forte ligação com o sono. Em uma pesquisa feita pela National Sleep Foundation, o país mostrou que a prática da sua fé é um hábito na hora de dormir. Cerca de 62% dos mexicanos rezam ou meditam antes de pegar no sono. 

+ Leia Mais: Power nap: conheça o cochilo restaurador 

Espanha: a siesta, o famoso cochilo depois do almoço

Apesar de ser famoso na Espanha, o hábito de cochilar após o almoço nasceu na Itália. A palavra siesta vem do latim sexta e se refere à comida e descanso tomados pelos romanos na sexta hora luminosa do dia.

Desde que surgiu, a siesta virou um hábito em várias culturas, mas encontrou fama na Espanha por conta do peculiar horário de trabalho no país, que costumava acontecer em dois períodos, com as pessoas realizando um intervalo de duas horas pelas tardes.   

Apesar da associação cultural, a siesta está perdendo força entre os espanhóis, principalmente os que moram nos grandes centros urbanos: em torno de 60% afirmam nunca fazer cochilo.

Dinamarca: bebês dormindo sozinhos nas ruas

Para os pais de bebês dinamarqueses, o cochilo dos filhos pode ser em qualquer lugar e eles nem precisam estar por perto. Mas pode ser em qualquer lugar mesmo! É super comum na Dinamarca e em outros países nórdicos ver bebês cochilando em carrinhos nas ruas. O hábito pode ser estranho, mas os dinamarqueses acreditam que ajuda os pequenos a se acostumar com o frio da região, além de fazer com que eles peguem no sono mais facilmente.

Viu como dormir é igual para todo mundo, mas como cada cultura encara o momento de forma diferente baseado em suas crenças e hábitos? O importante é ter uma boa noite!

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