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19 de julho, 2023

Alucinação hipnagógica e hipnopômpica: o que são?

Alucinação hipnagógica e hipnopômpica: o que são?

O sono pode ser uma caixinha de surpresas sensoriais. Sonhos, pesadelos, paralisia do sono são exemplos de fenômenos relacionados ao descanso noturno que mexem com nossos sentidos, mas não são os únicos. Só que a visão, a audição, o olfato e o tato também podem ser envolvidos na alucinação hipnagógica e na alucinação hipnopômpica.

Estes dois outros fenômenos relacionados ao sono são sintomas de narcolepsia, distúrbio do sono definido de maneira geral como causador de ataques repentinos de sono e sonolência diurna excessiva. Mas eles também podem acontecer com pessoas que não sofrem da doença. Conheça mais sobre a alucinação hipnagógica e a alucinação hipnopômpica no post.

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O que são a alucinação hipnagógica e a alucinação hipnopômpica 

Vamos começar com uma diferença básica entre alucinação hipnagógica e alucinação hipnopômpica. A primeira acontece ao adormecer e a segunda ao acordar. Quando a pessoa tem os dois tipos de alucinações, esse fenômeno ganha o nome de hipnagogia.  Dito isto, ambas são bem semelhantes em tudo. 

Nas duas, as pessoas têm alucinações que envolvem os sentidos. As sensações com a visão, audição e tato costumam ser as mais relatadas, tanto juntas quanto separadas. Uma outra diferença entre as duas, é que as alucinações hipnopômpicas podem ser continuações de sequências de sonhos durante os primeiros segundos ou minutos depois que a pessoa acorda.

O que acontece durante o fenômeno de alucinação hipnagógica e a alucinação hipnopômpica 

Quando elas são visuais, geralmente as imagens são caleidoscópios como padrões geométricos, formas e flashes de luz. Há relatos também de pessoas que veem animais, pessoas e rostos. Existe a possibilidade de ocorrerem cenas que são descritas como “realistas”, com muitos detalhes e cores. 

A escuta de vozes e outros sons é menos comum. Há relatos de impressões auditivas vívidas de palavras ou nomes. Os sons são geralmente de pessoas falando ou o barulho de algum ambiente ou animal. 

Também ocorrem experiências táteis ou somáticas. As pessoas relatam distorções corporais, sensação de leveza, voar ou cair e uma sensação de presença no ambiente. Existem ainda casos nos quais a alucinação hipnagógica e a hipnopômpica ocorrem ao mesmo tempo que a paralisia do sono.  

Qual a diferença entre estas alucinações, sonhos e pesadelos?

A diferença entre os três é muito simples. De maneira geral, os sonhos e pesadelos contam uma história. Além dessa característica, ambos têm a capacidade de gerar fortes emoções. Já as alucinações hipnagógicas e hipnopômpicas não têm essa capacidade.

Além disso, sonhos vívidos – entre eles os pesadelos – ocorrem durante o sono REM. Vale lembrar que a alucinação hipnagógica ocorre quando estamos começando a dormir e a hipnopômpica quando estamos acordando.  

O que causa a alucinação hipnagógica e a hipnopômpica?

Os cientistas não sabem a causa dos dois tipos de alucinações. Neurologicamente, elas se assemelham a alucinações que ocorrem durante o dia e sonhos. As duas não são consideradas causa de preocupação, dado o fato de que não necessariamente ocorrem devido a alguma doença.

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Devo me preocupar com as alucinações?

Mas a resposta para esta pergunta é sim. Mesmo não precisando se preocupar na maioria dos casos, em outros a alucinação hipnagógica pode ser sintoma de insônia e sonolência diurna excessiva. As duas são sintomas de narcolepsia, só que não necessariamente elas precisam ocorrer juntas para que uma pessoa tenha o diagnóstico deste distúrbio.

Por fim, a alucinação hipnagógica e a alucinação hipnopômpica devem ser motivo de preocupação se você tiver alucinações também durante o dia. Pessoas com alucinações diurnas podem estar sofrendo com algum distúrbio mental e precisam de tratamento. Por exemplo, alucinações causadas por esquizofrenia ocorrem quando a pessoa está acordada. 

Em relação a prevenção, a alucinação hipnagógica pode ser evitada com uma boa rotina de higiene do sono. Já a hipnopômpica não pode ser controlada, mas pode ser reduzida se for sintoma de algum outro problema de saúde. No caso de dúvidas sobre a relação das alucinações com outros distúrbios, procure o seu médico para ter o diagnóstico certo.

Boa noite!

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