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22 de março, 2024
O ronco é um indicativo de que algo está errado com sua saúde. Ele pode ser o sintoma de apneia do sono, desvio de septo ou um indicativo de que você está muito cansado ou acima do peso. Além disso, o ronco tem a capacidade de prejudicar o descanso de outras pessoas que dormem no mesmo ambiente (ou até fora dele). Felizmente existem exercícios para parar de roncar.
Pesquisadores do Laboratório do Sono do Instituto do Coração (Incor), do Hospital das Clínicas de São Paulo, desenvolveram uma técnica de tratamento com seis exercícios que tem a capacidade de reduzir a frequência e a altura do ronco até ele se tornar quase imperceptível (vai depender do caso). Eles devem ser praticados todos os dias e com orientação de fonoaudiólogo, para evitar que músculos que não tenham relação com o ronco sejam trabalhados.
A prática dos exercícios para parar de roncar dura oito minutos. Eles devem ser realizados três vezes ao dia e a pessoa pode praticá-los em casa ou no caminho para o trabalho. Conheça os exercícios:
1 – Empurre a língua contra o céu da boca e a deslize para trás;
2 – Sugue a língua para cima, pressionando-a por completo contra o céu da boca;
3 – Force a parte posterior da língua contra o “chão” da boca, mantendo a sua ponta em contato com os dentes incisivos inferiores;
4 – Eleve a parte de trás do céu da boca e a úvula (conhecida popularmente como “campainha”) enquanto diz a vogal “A”;
5 – Posicione o dedo na parte interna da bochecha entre os dentes e pressione a bochecha para fora. Faça isso em cada lado da boca;
6 – Durante a alimentação, mantenha uma mastigação bilateral alternada e deglutição usando a língua no palato (céu da boca).
Estes exercícios para parar de roncar também se mostraram efetivos no tratamento da apneia do sono de grau leve e moderado.
O ronco é um ruído produzido enquanto dormimos e é causado por um estreitamento nas vias respiratórias. Durante o sono, as vias aéreas são protegidas por diferentes mecanismos. O objetivo é não deixar que elas sejam obstruídas. Só que no caso dos roncadores, essa “força-tarefa” não é suficiente. O fluxo de ar acaba encontrando mais dificuldades para fluir já que ele tem menos espaço para passar.
Esse estreitamento causa uma vibração nos tecidos que formam a garganta, gerando o ronco. Na literatura médica, esse ruído desagrádavel pode ser classificado de I a III ou como primário (não causado por doenças) ou secundário (um indicativo de apneia do sono). Os tratamentos para o ronco vão variar, dependendo da classificação. Veja abaixo cada um:
Existe ainda uma forma de tratar o ronco inusitada: com exercícios de canto. Um estudo realizado na Grã-Bretanha com pessoas que sofriam com esse problema constatou redução e até mesmo eliminação desse barulho.
O ronco pode ser um sintoma de apneia, distúrbio do sono que prejudica a respiração enquanto dormimos. Este problema de saúde pode causar uma série de consequências, entre elas:
A apneia do sono precisa ser tratada com um médico especialista em sono. Marque uma consulta se você desconfia de que sofre com este distúrbio.
Boa noite!
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