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26 de abril, 2021

Qual é a melhor luz para o quarto?

Qual é a melhor luz para o quarto?

Há alguns dias, publicamos aqui no blog do Persono um artigo especial dedicado aos efeitos negativos da luz no sono

Começando pela luz azul dos aparelhos eletrônicos, a luminosidade é considerada uma das grandes vilãs do dormir bem. Mas você sabia que há uma maneira de tê-la como aliada da sua noite de sono? E, sobretudo, qual é a melhor luz para o quarto? 

Luz para o quarto: a diferença está na cor e na eficiência

É importante ressaltar que aqui estamos falando da luz em si e não de decoração. Essa é uma opção pessoal de cada um, de acordo com seu gosto, estilo e necessidades.

Todos os travesseiros Persono em um só lugar.

Já a iluminação não, porque existe aquela luz para o quarto que induz ao sono (ou pelo menos não atrapalha) e aquela que prejudica. E ninguém vai conscientemente escolher a segunda.

A decisão deve ser tomada levando em conta dois critérios: cor e eficiência energética.

Cor: As luzes brancas permitem ver melhor, mas também são estimulantes, portanto ruins para ambientes que precisam transmitir conforto, como o quarto. Já as lâmpadas amarelas criam uma atmosfera de aconchego, relaxante e tranquila, perfeita para descansar. No meio do caminho ainda é possível encontrar luzes neutras, que permitem uma percepção mais real das cores dos objetos.

“No ambiente noturno, a intensidade das luminárias precisa ser menor e a temperatura de cor em projetos residenciais tem que se aproximar ao tom da chama do fogo para auxiliar a diminuir o ritmo e descansar”, comenta Antonio Carlos Mingrone, titular de um escritório de arquitetura especializado em light design em entrevista à revista Casa Vogue

Escala de temperatura das lâmpadas. A luz amarela é melhor para o quarto.

Eficiência energética: Ao contrário da crença popular, a cor não influencia no consumo energético de uma lâmpada. Ou seja, a luz amarela não gasta mais energia do que a luz branca pelo simples fato de ser amarela. Ela tampouco “ilumina melhor”. Tudo isso é definido pela potência. E neste quesito, as lâmpadas de LED são as campeãs.

Em resumo: a melhor luz para o quarto é a amarela de LED. Isso porque ela é a que menos violenta com o nosso ritmo circadiano e a mais amigável à conta de energia.

Luminária, abajur? Sim a tudo!

A escolha da melhor luz para o quarto também passa pelo melhor posicionamento dos focos de luminosidade. E, neste caso, a luminária é a escolha certa, sobretudo para quem gosta de ler antes de dormir, um hábito que faz parte da higiene do sono de muita gente.

Ao emitir uma luz mais fraca e difusa, o abajur ilumina o ambiente o suficiente para que você enxergue as palavras sem precisar forçar os olhos e sem atrapalhar o início do sono. 

Por outro lado, manter todas as luzes acesas até tarde vai, impreterivelmente, prejudicar a produção de melatonina pela glândula pineal. Ou seja, ao invés de a leitura relaxar e ajudar você a dormir, ela vai acabar sendo prejudicial.

Essa luz difusa também serve, por exemplo, para que você possa se levantar no meio da noite para ir ao banheiro sem ter que ligar as luzes totalmente ou, pior, usar o celular para isso.

Terapia de luz para pessoas com insônia

Mais do que não prejudicar a hora de dormir, em alguns casos a luz pode ser aliada no tratamento de distúrbios do sono relacionados ao ritmo circadiano, incluindo casos de insônia. É a chamada terapia de luz.

Também conhecida como fototerapia, ela consiste em usar a exposição a uma luminosidade controlada para ajudar a mudar gradualmente os padrões de sono de uma pessoa com cronotipos extremos. Para isso, é usada uma caixa de luz artificial que simula a exposição ao sol, mas sem os danos causados pelos raios UV. 

Isso ocorre em turnos que geralmente variam de 30 a 90 minutos. Já o horário, depende das características do sono, sintomas e estilo de vida de cada pessoa, mas geralmente ocorre pela manhã. Se disponível, a luz solar pode ser utilizada ao invés da caixa, desde que seja com a devida proteção.

A terapia de luz só não é recomendada para pessoas com catarata ou outros problemas de visão, que tenham sensibilidade médica ou medicamentosa à luz ou cuja insônia não está relacionada ao ritmo circadiano (por exemplo, aquelas que têm dificuldades em ter um sono contínuo). 

Por outro lado, a fototerapia já apresentou resultados também para alguns quadros de depressão e até mesmo de Alzheimer

A claridade é fundamental para um sono de qualidade, afinal, é a sua ausência que dá o gatilho para a produção de melatonina. 
Basta saber escolher a luz para o quarto e utilizá-la na medida certa. Isso vale até para quem não tem distúrbios do sono. Quer acordar melhor? Deixe a luz entrar! Quer dormir melhor? Faça isso também (menos de noite).

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