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06 de agosto, 2021
Quem dorme sozinho muitas vezes nem sabe, mas quem divide o quarto (e às vezes até a residência) não apenas sabe como sofre e até perde o sono sem sequer ser o responsável por isso. Só quem já teve que viver com um roncador sabe como é. Saber como parar de roncar é uma questão de saúde até para quem não ronca.
A estimativa é que uma em cada quatro pessoas ronca regularmente. Quase metade da população adulta o faz ocasionalmente. A prevalência é maior entre homens, idosos, fumantes, pessoas que consomem álcool e com obesidade.
Todos esses fatores são importantes na hora de se decidir qual será o tratamento para o ronco, cuja assertividade e sucesso dependem da descoberta do fator desencadeante.
Mecanicamente, o ronco é causado por uma obstrução parcial das vias aéreas durante o sono. O fluxo de ar enfrenta dificuldades em transitar já que o espaço das vias respiratórias fica estreito, o que causa uma vibração nos tecidos da garganta.
É essa vibração a responsável pelo barulho característico do ronco.
Mas por que a obstrução acontece? Neste caso, os motivos podem ser variados.
Saber qual é a causa do ronco é o que irá determinar o tratamento mais adequado para cada caso.
A maioria das pessoas que roncam não o fazem com frequência e ou o tem como causa primária. Nestes casos, o tratamento é simples e pouco ou nada invasivo.
Se a causa do ronco for, por exemplo, um aumento de peso repentino, o consumo de álcool ou a posição de dormir, uma mudança simples de rotina responde à dúvida sobre como parar de roncar.
Já no caso das pessoas que roncam por problemas respiratórios, a cura do resfriado ou de uma alergia ou mesmo um tratamento otorrinolaringológico podem ser a solução.
Leia com atenção as três perguntas abaixo:
Se você respondeu que sim a qualquer uma delas e sabe que ronca frequentemente, busque um médico do sono. Se possível, leve seu parceiro de quarto para a consulta, pois ele poderá oferecer informações valiosas durante a sua anamnese.
Os tratamentos para ronco geralmente acabam sendo mais médicos ou invasivos quando ele está associado a casos de apneia obstrutiva do sono. Abaixo, você vai conhecer algumas das possibilidades.
Esses aparelhos ajudam a manter a mandíbula e/ou a língua em uma posição de modo que elas não prejudiquem o fluxo de ar durante o sono. Os efeitos colaterais podem incluir salivação excessiva, dor mandibular e sensação de boca seca.
Dependendo do tipo de aparelho adequado para o seu tratamento de ronco, ele deverá ser acompanhado por um dentista além do especialista em sono.
CPAP é a sigla em inglês para Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas, tratamento bastante conhecido para casos de apneia do sono.
O CPAP é um aparelho de pressão de ar contínua nas vias áreas da pessoa enquanto ela dorme. Isso evita episódios de interrupção de fluxo de oxigênio e “engasgadas”, além, é claro, do ronco.
O tratamento consiste em exercícios para fortalecer os músculos da boca, língua e garganta e, consequentemente, evitar que a frouxidão deles acabe aumentando ainda mais os roncos.
Esses exercícios são mais efetivos em pessoas com casos menos intensos.
Raramente a intervenção cirúrgica é a primeira opção de tratamento, até pelos riscos naturais que isso envolve, mas pode ser a única solução quando as demais não funcionam.
Existem diferentes procedimentos que visam abrir as vias aéreas superiores e prevenir o estreitamento que acontece no local durante a noite. Um deles é o Avanço Maxilomandibular, que move para a frente as mandíbulas inferior e superior.
Lembre-se que quaisquer tratamentos não caseiros, como mudar a posição de dormir, devem ser indicados por um médico especializado. Não compre aparelhos orais ou faça exercícios de fortalecimento sem orientação.
Somente um profissional da saúde é capaz de apontar o tratamento mais adequado para parar de roncar.
Boa noite. Noite silenciosa.
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