Como o sono influencia a acne

Uma boa noite de sono é o melhor skincare que uma pessoa pode fazer. Dormir bem ajuda a manter a pele jovem, recuperar pequenas feridas e danos, absorver melhor as vitaminas e nutrientes e fortalecer os cabelos. Além de tudo isso, boas noites de descanso são essenciais para evitar espinhas e cravos. É isso mesmo: o sono é um ótimo aliado contra a acne.  

Muito comum na puberdade, o surgimento de cravos e espinhas é o pesadelo de muitos adolescentes. Mas a acne também pode seguir como um problema para alguns adultos. O acompanhamento e tratamento dermatológico é super importante. E neste post vamos mostrar que o sono deve se juntar aos cuidados com a pele.

O que é acne?

A acne é uma doença de pele que acontece quando as glândulas secretoras de óleo, conhecidas como glândulas sebáceas, ficam inflamadas ou infectadas, causando assim o surgimento de cravos, espinhas, cistos, caroços e cicatrizes. Esse problema de pele aparece na puberdade por causa do início da produção dos hormônios de ambos os sexos. 

Rosto, peito e costas são partes do corpo onde a acne aparece com maior frequência, pois nessas regiões o número de glândulas sebáceas é maior. A doença costuma desenvolver-se em pessoas com tendência hereditária, mas isso não impede que você seja o primeiro da sua família a ter espinhas. 

A acne pode ter variados graus, sendo mais grave quando apresenta cistos, caroços e muitas lesões. É normal que a maior parte dos casos da doença se resolva espontaneamente até os 20 anos, mas há exceções. Algumas pessoas continuam apresentando os sintomas durante a vida adulta. 

Graus e tratamento da acne

O profissional de saúde que faz o diagnóstico e trata a acne é o dermatologista. Ele vai avaliar qual o grau da doença. A acne é dividida em: 

• Grau I – somente cravos;
• Grau II – além dos cravos existem também espinhas pequenas, com pequenas lesões inflamadas e pontos amarelos de pus;
• Grau III – junto dos cravos e espinhas pequenas surgem lesões maiores, mais profundas, dolorosas, avermelhadas e bem inflamadas (cistos);
• Grau IV – cravos, espinhas pequenas e grandes lesões císticas, múltiplos abscessos interconectados e cicatrizes irregulares resultando em deformidade da área afetada.

Cada caso de acne deve ser avaliado pelo dermatologista, que geralmente passa produtos dermatológicos para combater a doença. Junto com os cremes para as áreas afetadas, o profissional de saúde costuma também indicar uma rotina de lavagem da área afetada uma ou duas vezes por dia com sabão suave.

Acne e sono: qual a relação entre os dois?

Boas noites de sono são capazes de ajudar na saúde da pele. Basta uma noite mal dormida para perceber:

• Pálpebras mais pesadas;
• Olhos inchados;
• Olheiras mais intensas;
• Pele com descoloração;
• Cantos da boca caídos;
• entre outros.

O hábito de dormir mal ou muito tarde pode causar alterações na pele. Uma pesquisa feita por cientistas norte-americanos mostrou que quem vai tarde para a cama danifica a barreira e a estrutura da pele, além de reduzir a diversidade e a composição do microbioma cutâneo, formado pelas bactérias, fungos e vírus que protegem este órgão. Esse dado pode levar ao surgimento da acne.

Por outro lado, a acne também pode influenciar o sono. Um estudo francês percebeu uma correlação entre essa doença de pele e a fadiga após acordar pela manhã. Pessoas com acne relatavam mais cansaço depois de despertar. 

Durmo mal e não quero espinhas, e agora?

Se você anda dormindo mal, então é hora de procurar um médico especialista em sono. Pode ser algum distúrbio do sono. Mas não precisa esperar a consulta para mudar alguns hábitos. A prática da higiene do sono pode ajudar você a dormir melhor.

E se você está preocupado com a pele, é importante conversar com seu dermatologista sobre uma rotina de skincare. Com o sono e a pele sendo bem cuidados, com certeza você vai evitar problemas que não deseja na sua aparência. 

Boa noite!