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05 de abril, 2022

Persono e SESI lançam pesquisa sobre sono do trabalhador da indústria

Persono e SESI lançam pesquisa sobre sono do trabalhador da indústria

Sobram evidências dos impactos que o sono tem na jornada de trabalho de uma pessoa. Da produtividade à prevenção dos acidentes de trabalho, uma noite bem dormida é definitiva para o dia seguinte. E já que estamos falando em acidentes laborais, como fica então o trabalhador da indústria? Mais especificamente, o sono do trabalhador da indústria? 

O Persono e o SESI (Serviço Social da Indústria) se uniram para responder essa e outras perguntas na pesquisa  O Despertar da Indústria – Estudo sobre o sono do trabalhador da indústria no Brasil.

Entre agosto e setembro de 2021, 4174 trabalhadores de diversos setores da indústria de todas as regiões do país responderam a um questionário para entender como eles estavam dormindo e quais os impactos disso no seu trabalho. Os números são impressionantes.

Baixe a versão completa da pesquisa 

 O Despertar da Indústria – Estudo sobre o sono do trabalhador da indústria no Brasil

Baixe a pesquisa O Despertar da Indústria, do Persono e do SESI, sobre o sono de quem trabalha na indústria

Mais do que um registro, a pesquisa “ O Despertar da Indústria” é um alerta para empresários, gestores de pessoas, profissionais de saúde laboral e autoridades públicas e tem como objetivo servir de base para a construção de ações e políticas que ajudem os trabalhadores a dormir melhor. Existe uma evidente necessidade de se repensar as condições de descanso e o sono do trabalhador da indústria, o que certamente terá reflexo direto na redução dos índices de acidentes de trabalho e absenteísmo e no aumento da produtividade.

É bom para o trabalhador, é bom para a indústria. 

4 dados sobre o sono do trabalhador da indústria brasileira

Todos os dados são da pesquisa ” O Despertar da Indústria – Estudo sobre o sono do trabalhador da indústria no Brasil”, desenvolvida pelo Persono e pelo SESI com mais de 4 mil empresas industriais de todo o território brasileiro. 

Os respondentes do estudo são trabalhadores que atuam regularmente em indústrias de diversos segmentos, sejam em escritórios, serviços externos ou em fábricas.

O trabalhador da indústria dorme mal e não sabe disso

É verdade que o conceito de dormir bem é bastante volátil. Tanto que não existe uma definição correta do que significa dormir bem, mais bem uma série de critérios, como a baixa latência do sono e poucos despertares noturnos.

Mas mesmo com essa definição flexível, é fácil perceber que o sono do trabalhador da indústria brasileira não é bom, em média.

Apesar de 61,7% dos respondentes dizerem que dormem bem, eles mesmos dão indícios de que não é bem assim. 

Neste grupo que acredita ter um sono de qualidade, 52% acordam cansados ou muito cansados, indicando que a noite não foi suficientemente restauradora. Além disso, 33% afirmam dormir menos de 6 horas.

Para essa faixa etária, de pessoas acima dos 18 anos, 6 horas de sono por noite é o extremo mínimo aceitável. 

+ Leia Mais: A pergunta que não quer calar: quantas horas devemos dormir?

Trabalhadores do escritório vs trabalhadores da fábrica

Enquanto o ambiente de trabalho parece não exercer influência significativa na qualidade percebida de sono dos entrevistados, o tempo dormido apresenta algumas diferenças significativas. 

A maioria dos trabalhadores de escritório (57%) e em regime de home office (56%) dormem de 6 a 8 horas. Já os trabalhadores de fábrica (46%) ou de ambientes externos (46%) não superam as 6 horas diárias.

Por outro lado, o home office tem prejudicado a indução do sono: 23% desses profissionais têm uma latência do sono superior a 30 minutos. Enquanto isso, dentre aqueles que  trabalham na rua, apenas 17% demora esse tempo para adormecer.

Impactos no trabalho

Um dos efeitos da baixa qualidade do sono é o impacto negativo nas funções cognitivas. Ou seja, quem dorme mal fica mais desatento, com o estado de alerta prejudicado e o tempo de reação amplificado. É a receita para um acidente de trabalho.

De acordo com os dados da pesquisa ” O Despertar da Indústria – Estudo sobre o sono do trabalhador da indústria no Brasil”, 56% dos trabalhadores que dormem menos de 6 horas estão mais propensos a cometer erros no início do dia.

Apenas metade dos participantes dizem estar atentos ou muito atentos na primeira meia hora após despertar. Já 8,5% dizem estar “muito desatentos” nessa mesma faixa horária. 

1 em cada 4 trabalhadores já cochilou em situações de risco

Se você não prestar atenção em nenhum outro dado, esse você deveria saber de cor.

26,5% dos trabalhadores da indústria admitem já terem cochilado ou adormecido enquanto dirigiam ou trabalhavam com alguém.

E mais: 28% das pessoas que responderam a pesquisa e que dormem menos de 4 horas por dia dizem ser frequentes os cochilos enquanto dirigem ou operam uma máquina no ambiente de trabalho.

Baixando a versão completa da pesquisa ” O Despertar da Indústria – Estudo sobre o sono do trabalhador da indústria no Brasil” você terá acesso a muitos mais dados, entre elas sobre a saúde, regularidade laboral e cronotipo dos respondentes.

Pesquisa inédita traz dados sobre o sono e o descanso do trabalhador da indústria

Durma bem, trabalhe melhor. 

Boa noite!

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