
Afinal, a tecnologia é boa ou ruim para o sono? Aqui no Blog do Persono já mostramos os dois lados da moeda: como os avanços tecnológicos podem ser grandes disruptores na hora de dormir e como eles podem fazer uma pessoa ter uma noite melhor.
Então qual é a resposta correta? Depende. Depende de como e quando se faz uso dessa tecnologia e também de que tecnologia estamos falando.
É uma questão de saber de fazer boas escolhas. E para fazer essas escolhas, você precisa entender o que há por trás delas.
Por isso, reunimos aqui diferentes dados, pesquisas e estudos, para que você entenda o uso de tecnologia no sono sob diferentes perspectivas e possa tomar as melhores decisões para você.
Como a tecnologia mexe com o seu sono: 8 dados reveladores
Confira abaixo os dados.
1. Aplicativos do sono podem chegar a 70% da população
Cada vez mais pessoas estão se rendendo ao uso da tecnologia para poder monitorar o sono sem precisar visitar um hospital ou clínica e fazer uma polissonografia.
Nos Estados Unidos, 17% da população usa sleep trackers regularmente ou ocasionalmente. Enquanto isso, apenas 31% das pessoas afirmam que não se enxergam fazendo monitoramento de sono.
Ou seja: 69% da população já usa ou considera usar em breve um smartwatch ou dispositivo similar.
2. Mulheres monitoram mais o sono que os homens
Você sabia que o uso dos dispositivos de monitoramento de sono é mais popular entre elas? 50% mais mulheres usam sleep trackers com regularidade se comparadas aos homens.
Por outro lado, entre os que ainda não têm um dispositivo assim, é mais provável que eles adquiram um (49% x 41% delas).
Os dados são de uma pesquisa da Statista publicada em 2019.
3. Neste caso, tecnologia é coisa dos mais jovens
O clichê de que a tecnologia é mais rapidamente absorvida pelos jovens é real quando falamos de sono.
De acordo com o mesmo estudo mencionado acima, 15% dos usuários regulares de aplicativos que monitoram o sono têm menos do que 30 anos. Entre os maiores de 45, apenas 9% fazem o mesmo.
4. O brasileiro leva o celular para a cama…
A luz, natural e artificial, é uma grande inimiga do ato de dormir, afinal a sua presença inibe a produção de melatonina pela glândula pineal. E sem melatonina não há sono.
Por isso, podemos afirmar com tranquilidade que o hábito de levar o celular para o quarto e usá-lo na hora de dormir é um ato prejudicial que implicamos a nós mesmos. E somos campeões nisso: 78% dos brasileiros têm o costume de levar o celular para a cama.
Os dados são da pesquisa Acorda, Brasil!, desenvolvida a pedido do Persono, conduzida pela plataforma de human analytics da MindMiners – empresa de tecnologia e coordenada pela consultoria Unimark/Long
5. … mais do que o americano.
Um report publicado em abril de 2021 pelo site Reviews.org sobre a obsessão estadounidense por smartphones mostrou que, por lá, 66% das pessoas vão dormir com o celular na mão.
Isso representa 12 pontos percentuais a menos do que no Brasil, mas ainda assim é gente demais.
Vale lembrar que, para se aproveitar dos benefícios da tecnologia do sono, não é preciso usá-la tão assiduamente, nem sequer no caso dos sleep trackers.
6. Os maus hábitos vem da infância
Hábitos não surgem: eles são criados. E muito daquilo que fazemos na vida adulta aprendemos dos nossos pais quando éramos crianças, sejam coisas boas ou ruins.
Neste caso, ruim. 50% dos pais apoiam a ideia de que a televisão ajuda a criança a “desacelerar” durante a noite para depois dormir mais rápido. Por isso, 57% dos adolescentes e 52% dos pré-adolescentes têm televisão no quarto.
+ Leia Mais: O horário escolar atrapalha a qualidade do sono dos alunos
7. A televisão é companheira de ainda mais gente
E não é apenas dos adolescentes não. Três em cada cinco pessoas de todas as idades assistem televisão todos os dias ou quase todos os dias na última hora antes de dormir.
Tem mais: 55% das pessoas usam a internet no mesmo período pelo menos algumas vezes na semana.
A recomendação é que se corte ao máximo o uso de equipamentos que emitem luz neste período, para não prejudicar a produção do hormônio do sono.
8. O lado bom: o mercado de tecnologia para o sono só cresce
Depois de falar tanto de tecnologias que afetam negativamente o sono, é hora de falar daquelas boas. Neste caso, a notícia é ótima.
A Global Markets publicou que o mercado de aparelhos e aplicativos dedicados a monitorar o sono deve alcançar a marca de 31 bilhões de dólares, algo como 164 bilhões de reais na cotação atual.
Ao escolher o seu aparelho de sleep tracking, lembre-se de buscar por empresas confiáveis, que realmente testaram e aprovaram os seus dispositivos.
Boa noite, com tecnologia (a boa, é claro).